O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue com sua postura de negociações para tudo aquilo que ele entende ser necessário. Seja na política interna ou externa, na economia ou em qualquer outro assunto, ele ataca, sempre com argumentos que nem sempre são, de fato, o que ele diz ser, mas é o método que ele utiliza. Se isso é certo ou errado, não será o que trataremos aqui.
Chegou a nossa vez, a vez do Brasil, de ser atacado. Trump aplicou tarifas com a mesma sistemática que teve com outros países, culpou disparidades e divergências políticas, como fez com outros países. Aqui, a questão política foi o julgamento do Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro e seu pai culparam Lula e Moraes, Lula culpou Bolsonaro e os três tentaram colher frutos.
Aparentemente, essa questão não caiu muito bem em muitos núcleos da população, pois perceberam que poderíamos sofrer com aumentos e ficaram com a impressão de que Bolsonaro e seu filho comemoravam uma taxação.
Lula, que estava em queda de popularidade, viu uma oportunidade.
Dias depois, Trump aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes. A legislação é um mecanismo previsto nos Estados Unidos para punir violadores de direitos humanos no exterior, bloqueando bens e empresas dos alvos da sanção naquele país, sob o argumento de que o ministro do STF vinha violando os princípios da lei.
Alexandre de Moraes, aparentemente, no dia em que sofreu a sanção, fez uma aparição pública em um jogo de futebol. Ao que parece, foi xingado e retribuiu com um gesto obsceno.
Dias se passaram e Trump, como de costume nas negociações, fez um aceno de possibilidade de negociação em relação às tarifas.
Lula, diferentemente dos líderes de outros países, não flexibilizou, tampouco fez aceno de que iria negociar. Manteve discursos fortes contra Trump, algo que faz desde que Trump se candidatou.
Haddad, ministro da Economia, se mostrou disposto a negociar. Porém, quem manda é o chefe dele, que, em outras oportunidades, desautorizou o gestor da economia do país em decisões.
O único país que conseguiu enfrentar os Estados Unidos sem grandes lesões econômicas foi a Rússia, mas ainda assim teve prejuízos. É uma exceção. Todos os outros países do mundo, até mesmo a China, negociaram com Trump.
Lula já mira as eleições de 2026, e essa pauta lhe rende atenção e aquele Lula, longe de ser o "Lulinha paz e amor" de outros tempos.
Todos parecem querer mostrar autoridade, dobram apostas, mas às nossas custas.
No fim da história, parece que todos esses personagens estão preocupados apenas consigo mesmos. Estão dando uma banana para nós, brasileiros, que sempre pagamos pelo egoísmo deles.